domingo, setembro 18, 2005

A justiça e a Venezuela

Suspendo aqui a série "Para compreender..." que tanto êxito tem alcançado, visto que preciso de fazer um aviso:

Não sei se o piloto português detido em Caracas, embora em Hotel de 4/5 estrelas, é ou não culpado.
Faço ideia não!
Sobre a justiça venezuelana até dou de barato que não será mais célere que a portuguesa.
Será não!
Mas o que ainda ninguém tinha dito por cá é que na Venezuela há um movimento, liderado pela imprensa mais de esquerda e nacionalista, que vem apontando o dedo às falhas da justiça naquele País!
E que a maior crítica se destina exactamenteaos juizes a quem chamam "narcocomplacentes"
Raio de crítica que não ajuda nada a eventual libertação do piloto!
Mas o nome narcomplacentes é giro.
E dá imensas ideias igualmente sorridentes: Loureirocomplacentes; Avelinocomplacentes; Jardinocomplacentes; Fátimocomplacentes; Casapiocomplacentes!

1 comentário:

Carlos Alberto disse...

Segundo o Correio da Manhã de 17 de Setembro de 2005

Souto Moura apoia paralisação na Justiça
O procurador-geral da República vê com agrado uma paralisação do sector da Justiça em protesto contra algumas decisões do Governo. Apesar de manifestar vontade em não se envolver no movimento sindical tendo em conta o cargo que ocupa, Souto Moura referiu ao CM que a greve anunciada pode ter efeitos negativos, mas também positivos.

Diz a lei que: O cargo de procurador-geral da República assenta na dupla confiança do Governo e do Presidente da República.

O mandato do Procurador-Geral da República tem a duração de seis anos (artigo 220º, n.º 3, da Constituição da República, na redacção da Lei Constitucional n.º 1/97, de 20 de Setembro).

Ora ao "apoiar greves feitas em defesa de interesses corporativos contra a política governamental, resta ao Procurador-Geral da República apresentar o seu pedido de demissão. Utilizando as palavras que marcaram o seu mandato diria que "pode ser" que neste momento já tenha enviado a carta a Jorge Sampaio." in: Jumento