terça-feira, setembro 13, 2005

O Estado guarda nocturno, os militares e a direita

Já todos vimos a direita a proclamar as vantagens do Estado Mínimo, do Estado guarda nocturno.
Defendem em todas as tribunas, menos estado e maior liberdade de acção para os seus actores preferidos: Defendem abertamente que o Estado se liberte do fardo da educação e do da saúde, deixando campo aberto à livre iniciativa, como na América, onde 45 milhoes de cidadãos não têm qualquer apoio na doença; Não querem o Estado com o exclusivo do poder judicial ou correccional/prisional, como na América, onde já abundam prisões privadas e torcionários pagos à hora!; defendem agora, em Portugal, o poder indescriminado das Associções militares desde que contrariem a ordem constitucional. Quer dizer, já ultrapassaram, como se vê, o limiar do Estado minimo. Já estão a "organizar" a anarquia! E a brincar com o fogo!
Para que conste, deixo este pedaço de enciclopédia cuja leitura atira a nossa direita para os fundamentalismos da anarquia e do salve-se quem puder !

Night watchman state
From Wikipedia, the free encyclopedia.
A night watchman state, or a minimal state is a form of government in political philosophy where the government's responsibilities are so minimal they cannot be reduced much further without becoming a form of anarchy. The responsibilities in a hypothetical night watchman state would include the police, judicial systems, prisons and the military, the minimum allegedly required to uphold the law, which is limited to protect individuals from coercion and theft, to remove criminals from society, and to defend the country from foreign aggression. The term night watchman state was coined in 19th century liberalism, and is a metaphor for a state that "sleeps" (i.e., refrains from getting involved in citizens' lives) until someone's civil liberties are infringed.

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