segunda-feira, setembro 26, 2005

Para compreender António Borges - 1

Outro D. Sebastião. Agarrem-me senão concorro a qualquer coisa!
Pois Alter do Chão não era terra de bastardias?
Aqui fica um delicioso texto, ainda vivo, pescado agorinha da Menina não entra:
Votem neles, carago, que isto vai!

Os jornalistas portugueses, habitualmente tão contundentes, nunca se lembraram de perguntar como é possível um vice-presidente de um grande banco internacional residente em Londres passar o tempo em Portugal a dar entrevistas e a participar em debates televisivos.Quando se zangou com António Borges, o desbocado Santana Lopes revelou publicamente que ele viera ao seu gabinete oferecer-se para trabalhar na privatização das Águas de Portugal, deixando no ar a insinuação de que, afinal, Borges andaria a angariar negócios para o seu banco.A ser verdade, isso explicaria muita coisa.Para já, o que eu sei é que Mr.Clean, que mora na capital da Inglaterra, é Presidente da Assembleia Municipal de Alter do Chão, no meio do Alentejo. E isso não parece uma coisa politicamente muito séria, não é verdade?
posted by Um gajo


Mas António Borges anda numa dubadoura, valados acima, montes abaixo, a deixar a marca da sua sabedoria banco-internacinal. Calhou a sorte a Carrazeda de Ansiães, terra honrada de rija cepa, beber daquela sabedoria, o doce fruito:
Aos meus leitores que embora poucos, eu sei providos de grande paciência, deixo um apelo: leiam-no e depois leiam-no de novo!
Quando estiverem em baixo, assim como que fartos deste País, voltem a lê-lo.
Desopila!
António Borges à conquista do Portugal profundo
O lançamento da recandidatura do actual presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães contou com a presença de António Borges. Veja-se como um blogue local (o pensar ansiães), que não esconde a sua preferência pelo candidato do PSD, viu a participação de António Borges:
"António Borges referiu alguns temas de actualidade nacional. Insistiu na necessidade de credibilizar a política nacional, insistindo em políticos impolutos e competentes para estar à frente dos destinos do país. Referiu-se, no essencial aos temas de economia, onde é especialista, para criticar o governo e na urgência de apostar nas empresas e na competitividade face a um mundo global. No nosso entender tudo demasiado óbvio. Foi um discurso sem paixão, muito monocórdico e não galvanizou, pelo contrário, aumentou o barulho de fundo nalguns sectores da assistência que mostraram total desinteresse e até falta de respeito."
Ele bem tenta… mas falta-lhe o ar condicionado

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