domingo, novembro 20, 2005

A Guerra já chegou a Washington

Já na cabeça do império passam os piores cenários e aqueles que, agarrados às orelhas, se encaminham para o fundo, preparam-se para se fazer acompanhar de um vasto cortejo de desgraças e misérias humanas.
É só ler o que diz de Washington o correspondente do el Pais :
La guerra de Irak estalla en Washington
El debate sobre el repliegue de las tropas se abre paso en el Congreso y en la opinión pública
La guerra de Irak ha llegado ya al Congreso de Estados Unidos con toda su violencia. Republicanos y demócratas mantuvieron la noche del viernes un crispadísimo debate en el que quedó claro que la idea de la retirada de las tropas del país árabe está ya en la agenda de su clase política. El debate culminaba una semana en la que las secuelas de la llamada por el presidente Bush "guerra contra el terrorismo" -torturas, cárceles secretas, etcétera- dañaban de nuevo el prestigio internacional de EE UU. Mientras en Irak dos nuevos atentados suicidas se saldaban con más de 40 muertos, en El Cairo comenzaba una conferencia de reconciliación nacional iraquí de éxito harto improbable

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Mas o que fica para trás é um País completamente destruído e em plena guerra civil, religiosa e tribal. Um regresso a séculos atrás.
A grande ironia da aventura petrocleptomaníaca são os vencedores. Porque os há.
Primeiro, o Estado de Israel que ganhou anos de alívio da pressão exercida por um "mundo islâmico organizado" e que se vai debater durante décadas para encontrar de novo qualquer entendimento quer interna quer externamente. Vis a vis aliados e inimigos.
Em segundo lugar a indústria militar e armamentista que, esvaziados os arsenais e ensaiadas as novas bombas, se lançará, lá no centro do império, na campanha de preparação da próxima guerra !
Quando é que isto irá acontecer?
Embora o dia esteja particularmente nublado, avanço que as próximas eleições americanas, daqui a um ano, serão muito importantes e que no terreno, o número de baixas americanas ainda não tem uma expressão suficiente para mobilizar uma vaga de fundo como a que varreu os EEUU em 70-75. Mas talvez isso se verifique muito antes dos 4000 mortos que ao ritmo actual de 70-90 por mês, daria qualquer coisa entre 2 e 3 anos .

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