
Não terá sido a melhor entrevista dela. Mas foi certamente a mais corajosa, e para ele foi uma miséria.
Nem uma ideiazinha. Uminha, senhores.
Eu ali com a família em atenta espera e nada. Um vazio. No ecran os pixels mexiam, os queixos moviam-se, as câmaras buscavam os ângulos mais favoráveis de um e de outro.
Mas o som da minha TV estava como o rio que não passa pela minha aldeia, que não é melhor do que...( vocês sabem!...)
Até mandei calar um mais falador a ver se percebia um som. Nada.
Um zero!
As perguntas passavam por ele como as bolas pelo Ricardo. Ela perguntava alhos e vinham bugalhos embrulhados em jactância. Que tinha sido ele que tinha feito tudo o que estava feito em Portugal.
Que o desenvolvimento alcançado era obra dele. Perceberam? Dele! Desenvolvimento! Dele!
E que vai tratar de pressionar ( esta ouvi. Baixinho, mas ouvi!) o governo que não tinha credibilidade porque prometia uma coisa e fazia outra ( abrindo os braços em cruz ), a Assembleia da República e os Sindicatos.
Ora vejam lá que belo programa se nos apresenta para começo de ano.
Votem nele, carago, e comprem já as mochilitas para mudarem de País!
Vai ser um desatino!
Vamos ter saudades - condicionais é certo - do Santana Lopes, que Deus tenha!
Valente Constança que abriu a cobra e mostrou o veneno!
3 comentários:
Metadiálogos de Boliqueime (X)
-- Ó, avó, por que é que o avô, quando era o homem mais importante de Portugal, andava sempre de um lado para o outro, num carro blindado?...
(Silêncio. Maria, Modesta e Modista, põe o seu tom de Cinderela compungida, e avança)
-- ... querido... Onde é que tu ouviste isso?...
-- Vó..., foi a minha professora..., lá no colégio, que disse!...
-- Será que essa professora não se cala nunca!!!???...
-- Ó, vó, mas é verdade que o avô andava sempre num carro à prova de bala, e que mais nenhum político antes dele, tinha andado em Portugal num carro à prova de bala?...
-- Meu fofinho, o vovô andava sempre num carro blindado, para evitar que o povo, sempre que o via, se agarrasse a ele, a dar muitos abraços, e beijinhos. Tu não querias que o avô, quando chegasse a casa, viesse cheio de dentadas, de chupões, de nódoas negras, com bocados a menos, enfim, aquelas provas todas que dão aqueles que realmente amam, pois não?...
(cai o pano, por acaso, com bainhas feitas pela própria Maria)
http://great-portuguese-disaster.blogspot.com/
Já cá tinha vindo...
Pois é amigos, a juntar ao que já temos, isto vai de mal a pior!
E duram, duram, duram..., e a gente não tem coragem para se livrar deles.
http://desgovernos.blogs.sapo.pt/
Enviar um comentário