Depois de colocar um tìtulo escandaloso, vai-se à notícia, ao conteúdo, e não passa de opiniões de terceiros misturadas com doses avulsas de azedume, inveja e alguma calúnia. Junta-lhe as suspeitas do costume sobre os políticos e sobre os partidos, acrescenta-lhe as habituais suspeições sobre o papel e a independência do MPúblico - que noutras ocasiões mais corporativas, idolatra - e aí temos uma caixa para abrir uma 1ª página.
Regretable, como diria um emigrante, com ligeira entoação nortenha:
"Este jornal Público já viu outras e melhores madrugadas. De facto, o título da notícia tem pouco ou nada a ver com o seu conteúdo. Serve é para fazer parte da campanha populista e anti partidos em que está francamente empenhado. A soldo de quê? Não sabemos. Sabemos isso sim , que de uma não notícia, já refogada e que foi "dando" ao longo dos anos, o Público agora resolve meter no mesmo saco os que eventualmente cometeram ilegalidades, que se farta de insinuar, mas que o MPúblico afinal não descobre!, mais aqueles que, como o governo de Gueterres deu o pontapé de saída para resolver um problema antigo e, um governo de Sócrates que anulou o tal concurso, o renegociou, e conseguiu uma poupança de 50 milhões. Coisa pouca e sem relevo ou importância! E que o Público coloca a par dos que eventualmente olhavam para o lado a ver se não viam passar os tais 50M !Um avarento rigor jornalístico acolita-se com uma boa dose de calúnia sibilina para colocar tudo no mesmo saco: Os inocentes, os justos, os eventuais prevaricadores e a própria autoridade judicial.
Jornalismo de sarjeta? Não.
Do Público!"
Isto foi o que lá escrevi. Publicam ? Talvez.
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