Era uma vez um País em que, ao primeiro problema sério, todos andavam de meias de lã:
Era um País engraçado onde, a seguir ao barulho, se fazia muito pouco ruído.
Era como se fosse um País intermitente: Ora se ouvia uma chinfrineira, ora fiava tudo fininho.
Vem esta alegoria, não da gaguês do PR, mas do cuidadinho com que se tratam alguns prevaricadores e desordeiros.
Então os partidos e os comentadores de algibeira que grasnavam, há pouco, por um cigarrito indevido, o que é que pensam das arruaças dos armadores e do seu ilegal lock-out?
Greve, não! disseram. Paralização total do Sector.
Os (re)partidos, a que falta um bocado de poesia, o que é que tiram da cartola?
Agora que a AdConcorrência determinou que não encontrou cartelização de preços ou qq outra irregularidade, o que vão fazer?
Façam o que fizerem duma coisa tenho a certeza:
- Os supermercados vão continuar a ter margens escandalosas no comércio do peixe!
Compram-no a menos de um euro e vendem-nos a mais de doze, em média! E, tal como ontem no Prós e Contras, o assunto foi liminarmente cortado da discussão, tudo vai ficar na mesma até à próxima crise.
O governo vai comprar a paz social com algumas medidas entre o impopularoide e o simplistoide, talvez a UE se chegue à frente com umas migalhas, e todos vão calçar as tais meis de lã, próprias da pesca!
Menos barulho ff.
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