segunda-feira, outubro 10, 2005

Agora tenho a NASA à perna



Quando publicámos a nossa previsão sobre as eleições, perdão, sobre os fogos eleitorais, perdão outra vez, sobre os fogos. Assim é que é. Sobre os fogos florestais. Estava eu dizer que quando publiquei aquele apontamento estava a muitas milhas náuticas de adivinhar quanto estava certo, e como estava certo!
Explicando:
Estava quantitativamente certo na medida em que fazia coincidir a redução das frentes de fogo com a quantidade de cruzes, nos quadrados certos dos boletins de voto.
Era assim como um feeling, tão a ver? Não me perguntem como, que só falo na presença do meu advogado.
Mas estava cronologicamente, ainda mais certo do que parecia à primeira vista. Ainda faltava olhar para os instrumentos de detecção do centro de controlo de furacões dos americanos. E os meus leitores já sabem que eu e os americanos somos assim, como direi, a linha para o anzol, o isco para o peixe, o barco e a vela.
Então eles olharam para os instrumentos, espreitaram para o céu e viram-no. Estava ali. Com um grande olho no meio, a olhar para eles. Um furacão. Que em vez de se dirigir honestamente para o sul dos EEUU, andava fora de mão a caminho de Portugal. Taran!!!
Espanto geral. Mas espanto respeitoso, visto que alguém mais informado desta língua de Camões, vai de dizer que vira escrito no seu blog de referência ( este!) havia poucas horas, uma incompreensível previsão sobre o súbito apagamento dos fogos em Portugal, sem apresntar nem as causas dos fogos (...) e muito menos ( even less than, no original) a razão da sua extinção!
Apenas uma leve indicação de calendário, por acaso coincidente com as eleições autárquicas.
Resultado? Agora tenho a NASA a querer saber os parâmetros em que me baseei e a margem de erro que atribuí ao fenómeno dos fogos espontâneos, a taxa de abstenção nas autárquicas e o anticiclone dos Açores!

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