quarta-feira, outubro 26, 2005

O preço das coisas

Neste tempo de economistas iluminados tenho que reler os manuais, não vá dizer algum disparate.
Que isto dos preços é assunto para profs, há séculos, e depois de Marx, tem sido uma chatice contrariá-lo...
Mas, vamos ao que interessa por hoje.
Ouvi o António Cluny esta manhã, na TSF, a explicar a relação entre mordomias e verbas não sujeitas a IRS, e a independência, leia-se "incorruptibilidade" dos magistrados!
Por outras palavras o A. Cluny não fez mais do que por uma etiqueta com o preço dos magistrados. É verdade, com o preço!
Tão a ver? Assim como no super, os chouriços têm etiqueta. Os molhos de nabiças, os pezinhos de coentrada?
E garantiu também, e ao mesmo tempo, que eles não se vendem.
Percebi.
O que ele disse foi, que os que não se vendem, são ainda mais caros do que os outros.

Sem comentários: