terça-feira, outubro 25, 2005

A costureira de Montgomery, Alabama


Em 1955, ano da Conferência de Bandung, da morte de Einstein, coincidindo com a libertação de Fidel Castro da prisão de Batista, e em que se inaugurou a Disneylãndia na Califórnia ou do nascimento de Kevin Kostner, uma costureira negra de Montgomery no Alabama, nascida em 4 de Feevereiro de 1913, viajando num autocarro, recusou-se a dar o seu lugar a um branco que lho exigia.
Foi imediatamente presa e condenada por desobediência aos regulamentos citadinos.
Durante 381 dias os transportes públicos foram boicotados pela população negra até que a segregação racial, verdadeiro apartheid, foi abolida nos transportes públicos da cidade.
Só um anao mais tarde o Supremo Tribunal de Justiça dos EEUU, terra das liberdades e pátria de Thomas Jefferson, foi obrigado a reconhecer a segregação racial como anticonstucional.
A costureira chamava-se Rosa Parks e morreu ontem aos 92 anos de idade.
Valeu a pena ficar sentada!

1 comentário:

Arrebenta disse...

Morreu Rosa Parks,
mas fica a Grande Costureira Branca,
Maria Cacilva Vácuo:
Contra o ranhoso do Mário Soares,
Deus dá-me diariamente o dom de vir aqui apoiar a Maria e o seu querido Aníbal:
estive hoje a falar com uma vizinha do par,
uma senhora da Travessa do Possidónio,
ou lá como se chama aquilo onde moram,
anda a gentinha toda da rua,
LAPA,
toda escandalizada,
porque o vovô Aníbal vai para a pastelaria,
e toca de dar MEIO-queque aos netos,
ora,
se ele só dá meio queque aos netos
(continua, para pior, o mesmo espírito provinciano de há 20 anos atrás),
imagino quantas centésimas de queque não terá reservadas para mim,
pobre desgraçado cidadão comum,
para mim,
e para si,
cidadão leitor;
ainda acabamos todos a papar migalhas,
assim se juntasse,
--isola, isola, isola --
a atávica miséria mental do Aníbal com a miserável soberba da Socratina.
.
Único ponto positivo:
como é visível na página do "Expresso",
transformada,
por uma semana,
na revista "Maria",
-- milagres da engenharia genética --
os netos já não têm a mesma queixada de rectro-escavadora do vovô,
coisa que continua,
-- a queixada --,
a suscitar inúmeros problemas familiares,
um deles,
por exemplo,
a de quando o vovô Aníbal quer dar uma b'joca aos netos,
e começa,
"bilu, bilu, bilu, bilu,
vem dar um 'jinho ò vovô candidato!..."
acontece como nas trovoadas aquele inexplicável fenómeno de desfasamento:
como a velocidade da luz,
chega a queixada de baixo primeiro,
e só depois,
TRUM-TRUM-TRRRRRRUUUUMMM,
qual velocidade do som,
no meio de uma trovoada de babas e dentes,
o presunçoso maxilar de cima.

Pobres crianças.