quinta-feira, dezembro 25, 2008

A coerência do culto da morte

Ou, faz o que digo, mas não faças o que eu faço!





Agora que o Vaticano se declara tão defensor das florestas como da homofobia, coisa que nunca se cansou de repetir ao longo da História, ao mesmo tempo que mandou queimar, por razões de fé e de dogmas bíblicos, na maior tranquilidade, uns milhões de incomodidades,
Considerando que a declaração sobre uma sexualidade voltada para o salvamento da espécie, não podia ser mais oportuna,
O Vaticano aceitou receber da sua aliada Austria - tal como, no passado, recebeu elefantes, tigres e rinocerontes empalhados - um abeto gigante que vivia tranquilo a fixar o carbono e a libertar o oxigénio, há para aí uns 70 ou 80 anos, na calma verdejante duma floresta. E vai de o cimentar na Praça de S. Pedro para dar conta das suas profiundas preocupações sobre os seres vivos deste planeta e da muita alegria em se juntar à festança do consumo desenfreado.

1 comentário:

João Soares disse...

Contradições de um visionário, Contudo, por exemplo, relembro-lhe que João Paulo II foi o primeiro papa a visitar uma sinagaga

http://www.visaojudaica.com.br/Junho%202004/Artigos%20e%20reportagens/no_cenario_da_sinagoga_deroma.htm