Manifesto aqui a minha repugnância por este ataque vil e desproporcionado levado a cabo por Israel contra um povo violentado há mais de 50 anos, e que sofre todos os dias o racismo, os embargos e os actos terroristas dos assassínio selectivos e das prisões até de ministros e chefes religiosos. Estes actos de guerra contra populações civis sob pretextos vários, constituem uma das mais negras páginas da História dos homens e da sua vertigem pelo poder a qualquer preço.
São mais um crime contra alvos indefesos, efectuado por um estado renegado e fora-da-lei com meios desproporcionados e equivalentes a dar tiros nos patos dos lagos públicos.
Israel pretende, com esta guerra suja, a destruição do único interlocutor válido e representativo daquele povo tão martirizado, ao mesmo tempo que visa bloquear qualquer iniciativa de paz por parte de Barak Obama e da sua equipa. Este ataque, e a sua violência e brutalidade, são a expressão última daquilo que os sionistas são capazes em vista do que pensam poder vir a ser uma Nova Política para o Médio Oriente e o seu receio de terem de devolver aos palestianianos, mais tarde ou mais cedo, tudo quanto lhes roubaram com a conivência da França, da Inglaterra e dos EUA.
Prova o seu desespero quanto ao retorno dos 3 milhõesde palestinianos refugiados no Líbano...
Confirma o seu pânico quanto à entrada em funções da nova Administração Americana dentro de três semanas.
Estas bombas apenas estão de passagem por Gaza!
Elas um dia vão cair no centro do poder sionista!
Estas bombas também se ouvem em Washington!
A consultar:
http://www.maannews.net/en/index.php
http://www.freegaza.org/
http://www.end-gaza-siege.ps/index.htm
http://electronicintifada.net/
http://palestineblogs.net/
http://palestiniantimes.blogspot.com/
http://www.rebelliousarabgirl.net/
http://www.actionpalestine.org/
http://desertpeace.wordpress.com/
http://www.theheadlines.org/08/27-12-08.shtml
http://palestinefreevoice.blogspot.com/
http://palestinereview.com/
1 comentário:
Caro MFerrer
Temos aqui uma discordância. E eu estou longe de ser um defensor de Israel. Mas este estado, com todos os seus defeitos, a começar pelo seu carácter confessional, é hoje uma realidade incontornável, excepto para alguns, como é o caso, por exemplo, do Irão e do Hamas que apostam exclusivamente na sua destruição.
Deixando de lado a qualificação que se possa fazer do Hamas, os factos são estes: havia umas tréguas entre este movimento e Israel findas as quais aquele inicia o lançamento de rockets contra alvos civis em Israel. Em Israel onde decorre um período pré-eleitoral, sabendo-se bem quem pode ver reforçadas as suas posições no caso de não se responder a tais ataques que, repito, se dirigiram a alvos civis.
A reacção foi excessiva? Admitamos que sim mas, pelo que se sabe, num território com a mais alta densidade populacional do mundo, a preocupação foi atingir alvos militares ou da mesma natureza.
Quanto a quem representa quem, parece-me existir uma dificuldade. De facto, o Hamas domina Gaza e chegou lá por eleições. Mas temos outra realidade: a Autoridade Palestiniana em Ramallah cujo presidente, segundo pudemos ver nas televisões, fez apelos dramáticos ao Hamas e exerceu as influências que pôde para que aquele mantivesse as tréguas. E, queiramos ou não, este é que é tido como interlocutor dos Palestinianos, nomeadamente pelos USA. Com Hamas, contam-se pelos dedos de uma mão quem com ele queira negociar o que quer que seja sobre a Palestina. Por isso, se alguém quer pôr em causa qq iniciativa de paz por parte de Obama, não me parece que seja Israel.
É pena que assim seja, uma Palestina dividida e, sobretudo, com uma parte nas mãos do Hamas.
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