Um grupo de professores acabou de me fazer chegar um belo texto para meditar:
Aproveitando este alto momento de UNIÃO DOS PROFESSORES, e fazendo jus à nossa tradição cristã, propomos um acto de profundo arrependimento.
Eu, pecador, me confesso:
Por ter contribuído para a eleição de um Conselho Executivo que exerce com arbitrariedade o seu mandato e em quem não confio nada;
Ter eleito para coordenador do meu Grupo Disciplinar um professor, um colega, em quem agora, não reconheço competência para me avaliar;
Ter sido incapaz de aprender com os outros colegas, reconhecendo as minhas fraquezas;
Não ter alertado o meu colega do lado – que eu sabia não estar a desempenhar com responsabilidade o seu mandato – para o seu dever de melhorar a sua prestação profissional;
Ter esquecido os meus deveres para com a Escola Pública, reprovando, ano após ano, os meus alunos, tranquilamente, sem cuidar perceber quais as suas reais dificuldades.
Prometo corrigir os meus erros por todas as formas ao meu alcance, nomeadamente:
Participando em todas as reuniões, manifestações e greves para declarar, bem alto:
A AVALIAÇÃO É INDISPENSÁVEL PARA MELHORAR A ESCOLA PÚBLICA!
DEVO RESPONDER PELOS RESULTADOS OBTIDOS PELOS MEUS ALUNOS, DEIXANDO CLARO O TRABALHO POR MIM REALIZADO!
QUERO QUE ME AJUDEM A REFLECTIR SOBRE O TRABALHO QUE FAÇO, OBSERVANDO AS MINHAS AULAS, PARA QUE OS MEUS ALUNOS POSSAM APRENDER MAIS!
Prometo, ainda, que no futuro, serei mais rigoroso com o meu trabalho e o dos meus pares, com o objectivo de contribuir para uma ESCOLA PÚBLICA de Qualidade!
E, por que não?
Ámen!
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