In Correio da Manhã:
Estado do Sítio
É só fumaça
O espectáculo dado por professores, sindicatos e oposição é profundamente lamentável. Neste filme de terceira ou quarta categoria é lamentável que a discussão gire, mais uma vez, em torno dos professores. Nesta monumental encenação, em que até uma grande parte da Comunicação Social e dos que fazem opinião colaboram activamente, é lamentável que os utentes ou clientes da escola pública sejam pura e simplesmente ignorados.
Neste forró de mentiras, é lamentável que os pais e os alunos não sejam os principais actores de uma história triste, recheada de insucessos, abandonos e falta de qualidade, características marcantes do ensino público nestes 34 anos de Democracia. O Ministério da Educação e a ministra da Educação têm razão. E seria um verdadeiro desastre se José Sócrates repetisse na Educação o que fez há poucos meses na Saúde a troco de uns bons milhares de votos de professores e respectivas famílias.
Maria de Lurdes Rodrigues revelou-se uma excelente ministra. Com erros, obviamente. Mas mostrou que tem coragem e, mais do que isso, procurou e procura pôr os interesses de pais e alunos à frente dos chamados direitos adquiridos dos professores. As manifestações, as greves, as vigílias, o folclore montado pelos sindicatos têm pouco a ver com a avaliação. A guerra prometida pela Fenprof tem a ver com o Estatuto da Carreira Docente, com a distinção entre professores titulares e não-titulares, com as aulas de substituição, com mais trabalho e mais horas dos professores nas escolas. Depois vem a avaliação, o modelo e principalmente o facto de os resultados influenciarem a carreira dos docentes.
É tudo isto que está em causa, é tudo isto que os sindicatos e os professores não querem. Maria de Lurdes Rodrigues tenta pôr a escola pública ao serviço dos pais e dos alunos. Os professores, sindicatos e uma oposição cada vez mais lamentável querem voltar a um passado recente em que os alunos apenas serviam para perturbar as masturbações pedagógicas dos professores que transformaram a escola pública em algo muito pouco recomendável.
É por isso que, neste sítio pobre, manhoso, hipócrita e cada vez mais mal frequentado, uma mulher como Maria de Lurdes Rodrigues faz falta. Pelo exemplo, pela coragem e pela capacidade de fazer reformas indispensáveis contra uma corporação que ao longo de anos e anos se habituou a mandar no Ministério da 5 de Outubro e na escola pública.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
Estado do Sítio
É só fumaça
O espectáculo dado por professores, sindicatos e oposição é profundamente lamentável. Neste filme de terceira ou quarta categoria é lamentável que a discussão gire, mais uma vez, em torno dos professores. Nesta monumental encenação, em que até uma grande parte da Comunicação Social e dos que fazem opinião colaboram activamente, é lamentável que os utentes ou clientes da escola pública sejam pura e simplesmente ignorados.
Neste forró de mentiras, é lamentável que os pais e os alunos não sejam os principais actores de uma história triste, recheada de insucessos, abandonos e falta de qualidade, características marcantes do ensino público nestes 34 anos de Democracia. O Ministério da Educação e a ministra da Educação têm razão. E seria um verdadeiro desastre se José Sócrates repetisse na Educação o que fez há poucos meses na Saúde a troco de uns bons milhares de votos de professores e respectivas famílias.
Maria de Lurdes Rodrigues revelou-se uma excelente ministra. Com erros, obviamente. Mas mostrou que tem coragem e, mais do que isso, procurou e procura pôr os interesses de pais e alunos à frente dos chamados direitos adquiridos dos professores. As manifestações, as greves, as vigílias, o folclore montado pelos sindicatos têm pouco a ver com a avaliação. A guerra prometida pela Fenprof tem a ver com o Estatuto da Carreira Docente, com a distinção entre professores titulares e não-titulares, com as aulas de substituição, com mais trabalho e mais horas dos professores nas escolas. Depois vem a avaliação, o modelo e principalmente o facto de os resultados influenciarem a carreira dos docentes.
É tudo isto que está em causa, é tudo isto que os sindicatos e os professores não querem. Maria de Lurdes Rodrigues tenta pôr a escola pública ao serviço dos pais e dos alunos. Os professores, sindicatos e uma oposição cada vez mais lamentável querem voltar a um passado recente em que os alunos apenas serviam para perturbar as masturbações pedagógicas dos professores que transformaram a escola pública em algo muito pouco recomendável.
É por isso que, neste sítio pobre, manhoso, hipócrita e cada vez mais mal frequentado, uma mulher como Maria de Lurdes Rodrigues faz falta. Pelo exemplo, pela coragem e pela capacidade de fazer reformas indispensáveis contra uma corporação que ao longo de anos e anos se habituou a mandar no Ministério da 5 de Outubro e na escola pública.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
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Dá ideia que a opinião publicada começa a dar-se conta da captura que os partidos da esquerda irresponsável fizeram do descontentamento atávico de uma parte significativa dos professores muito bem instalados nas mordomias da corporação e felizes com os péssimos resultados da Escola Pública.
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Claro que, como bons democratas e excelentes cidadãos, deixaram já estas pérolas no rosário da cx de comentários de um dos seus blogs de estimação:
Anónimo disse...
Não me importo de fazer um "broche pedagógico" ao Sr. A.R.F.,desde que ele prometa que não torna a dizer tantos disparates de uma só vez!
8 de Dezembro de 2008 20:21
Anónimo disse...
Este senhor jornalista devia ser responsabilizado pelos disparates que escreve!...E avaliado por isso...já agora...
8 de Dezembro de 2008 20:47
José Silva, professor disse...
Mas o que se podia esperar de um cretino como aquele?Onde é que ele viu (ou melhor, leu) o que a ministra sabe sobre educação?Copiar modelos estafados é fácil e acessível a qualquer uma.
8 de Dezembro de 2008 21:33
JFrade disse...
E eu, que sou ingénuo, pergunto: ao serviço de quem estará este António R. Ferreira? Cuidado! Se me disserem que é ao lado dos Pais ou dos Alunos solto uma data de palavrões, daqueles que fazem corar um carroceiro...JFrade
8 de Dezembro de 2008 21:36
Spiritwolf disse...
Vão lá deixar os vossos comentários, eu já lá fui e até estou curioso de saber se a censura ainda existe.
8 de Dezembro de 2008 21:53
Anónimo disse...
A censura existe,sim.Deixei lá o meu (anónimo 20:21) e não foi publicado.Cambada de cretinos!
8 de Dezembro de 2008 22:01
Anónimo disse...
Notem a ironia/cretinice: antes de deixarmos um comentário ao artigo,avisam-nos de que serão excluídos todos os conteúdos racistas, xenófobos, difamatórios e atentatórios da boa imagem dos visados.Não obstante,publicam um artigo com aquele teor...
8 de Dezembro de 2008 22:08
Anónimo disse...
Tá aqui tá na cama com a Lurdes. Por este andar, e com tanto frete que lhe tem feito, a Rodrigues deve estar cheia de cio. Agora a sério: por quem é que este ARF se toma? Mesmo noutros assuntos é de uma debilidade mental muito grande. É assim muito rasteirinho, coitado. Ah! E totalmente desprovido de alternativas qualquer que seja o assunto, repito! Deve ser o comentador mais económico e previsível que o CM tem. Faz jus ao pasquim. Está muito bem rodeado com todo aquele ramalhete de Sangue, Sexo e Escandaleira. Cada crónica (?) é uma mão cheia de arrotos de pescada...
Não me importo de fazer um "broche pedagógico" ao Sr. A.R.F.,desde que ele prometa que não torna a dizer tantos disparates de uma só vez!
8 de Dezembro de 2008 20:21
Anónimo disse...
Este senhor jornalista devia ser responsabilizado pelos disparates que escreve!...E avaliado por isso...já agora...
8 de Dezembro de 2008 20:47
José Silva, professor disse...
Mas o que se podia esperar de um cretino como aquele?Onde é que ele viu (ou melhor, leu) o que a ministra sabe sobre educação?Copiar modelos estafados é fácil e acessível a qualquer uma.
8 de Dezembro de 2008 21:33
JFrade disse...
E eu, que sou ingénuo, pergunto: ao serviço de quem estará este António R. Ferreira? Cuidado! Se me disserem que é ao lado dos Pais ou dos Alunos solto uma data de palavrões, daqueles que fazem corar um carroceiro...JFrade
8 de Dezembro de 2008 21:36
Spiritwolf disse...
Vão lá deixar os vossos comentários, eu já lá fui e até estou curioso de saber se a censura ainda existe.
8 de Dezembro de 2008 21:53
Anónimo disse...
A censura existe,sim.Deixei lá o meu (anónimo 20:21) e não foi publicado.Cambada de cretinos!
8 de Dezembro de 2008 22:01
Anónimo disse...
Notem a ironia/cretinice: antes de deixarmos um comentário ao artigo,avisam-nos de que serão excluídos todos os conteúdos racistas, xenófobos, difamatórios e atentatórios da boa imagem dos visados.Não obstante,publicam um artigo com aquele teor...
8 de Dezembro de 2008 22:08
Anónimo disse...
Tá aqui tá na cama com a Lurdes. Por este andar, e com tanto frete que lhe tem feito, a Rodrigues deve estar cheia de cio. Agora a sério: por quem é que este ARF se toma? Mesmo noutros assuntos é de uma debilidade mental muito grande. É assim muito rasteirinho, coitado. Ah! E totalmente desprovido de alternativas qualquer que seja o assunto, repito! Deve ser o comentador mais económico e previsível que o CM tem. Faz jus ao pasquim. Está muito bem rodeado com todo aquele ramalhete de Sangue, Sexo e Escandaleira. Cada crónica (?) é uma mão cheia de arrotos de pescada...
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É esta gente que diz ter razões de queixa da Ministra e de serem tratados com desrespeito e com falta de educação....
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