quarta-feira, dezembro 03, 2008

Talvez trabalhar

In Absorto, com um forte aplauso:
Desde ontem que passei o tempo a cogitar para que serve uma greve com uma adesão pré anunciada de quase 100%? Para que serve uma greve geral de professores do ensino básico e secundário com uma adesão de quase 100%? (segundo fonte sindical). Para protestar contra o modelo de avaliação de desempenho dos professores que já é aplicado na generalidade da administração pública? Para derrubar a ministra da educação a que se sucederá outra (ou outro) ministro da educação? Pensam que outro (ou outra) ministro da educação encetaria um recuo nas políticas que têm sido seguidas? Talvez dar uma vista de olhos pelo programa do governo! (a partir da página 42). Para derrubar o governo? Ao qual se sucederá outro governo? Qual governo? Com que programa? Porque razão foi embora o homem que coordenava o programa de governo alternativo do PSD de Manuela Ferreira Leite? Talvez a “esquerda da esquerda” se queira habilitar a fazer uma experiência de governo revolucionário. Só quando os portugueses quiserem? É esperar! O Outono é propício aos nostálgicos. O dia esteve chuvoso e promissor no campo das experiências de engenharia financeira e social. Para quem tem capacidade para fazer greves, ou escrevinhar acerca das mesmas, a vida não está mal de todo. Assim também o estado tenha capacidade financeira para pagar todas as contas. Hoje, amanhã e depois! Aqui é que a porca torce o rabo. Talvez trabalhar!

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