quinta-feira, dezembro 11, 2008

É preciso defender a Escola Pública. Os valores da Democracia e os que todos os dias lutam por ela!

Aconselho:
http://quemtemmedodaavaliacao.blogspot.com/

2 comentários:

Setora disse...

Há mais quem pense como eu e o diga de melhor forma. Cá fica.

Desidério Murcho faz a Perguntinha no “de rerum natura”

Parece-me que uma das perguntas mais relevantes no que respeita à avaliação dos professores é a seguinte: com esta ou outra avaliação, ou sem qualquer avaliação, que diferença faz no que respeita à excelência no ensino? Que diferença faz na qualidade do ensino real, que os estudantes realmente recebem na escola?

E a resposta que me parece plausível é: “Não faz qualquer diferença relevante”.

Não é com esta ou com outra avaliação que a qualidade do ensino será promovida. Esta avaliação tem por único objectivo poupar dinheiro, vedando o acesso ao topo da carreira à maior parte dos professores. E os protestos dos professores têm como única razão de ser a tolice burocrática e kafkiana que o processo de avaliação envolve.

O que realmente conta para promover a qualidade do ensino, contudo, não é abordado. Nem os dirigentes educativos nem os professores estão genuinamente comprometidos com a tentativa de melhorar o ensino. Houvesse esse comprometimento, e o debate seria completamente diferente.

MFerrer disse...

Deixe-me adivinhar:
Os culpados da Escola Pública estar como está, e os srs professores não quererem ser avaliados, tal como diz, é dos diferentes ministros, e dos pais, e da sociedade. Nada disto é com os professores, Eles são todos excelentes, e doutra galáxia. Viu? Foi fácil!
Primeiro foram os governops que deram de ombros. O assunto não era com eles. Eles faziam óptimos programas, destribuiam o nosso dinheiro por tudo o que era capela e reivindincação, acabavam tranquilamente com qualquer exigência, a começar exactamente nos professores corporativizados e a acabar nos destinatérios da educação: as crianças e jovens, e que cada um tratasse de si.
Os que tivessem dinheiro e ânimo para entender a necessidade da educação e da aprendizagem , esses, as famílias ( as boas , claro!) salvavam-os da ignorância. Os outros? Quais outros? Ah!, esses! Bom, esses podiam ser divididos em vários grupos que sempre coloriam a sociedade. Os polícias, os ladrões ( esses não, os outros!),os ciganos, os do interior,os emigrantes analfabetos, os empresários com a 4ª classe, os eleitores manipuláveis pela ICR, os devotos de Fátima, as mulheres espancadas e mortas, as casas mais ou menos pias. Quer mais, senhora professora?
Era disto que gostava? é disto que tem saudades? Dos eleitores semi-analfabetos qe se arrebanham com bolos e nas feiras? Com electrodomésticos e com garraiadas madeirenses? É esta democracia que a reconforta?
Se é, tenha paciência, vá escrever para o seu blog. Pode ser que ainda haja quem a saiba ler...
MFerrer