domingo, dezembro 07, 2008

O BE ao ataque do sindicalismo do PCP...

ÚLTIMA HORA
"RESOLUÇÃO" DA REUNIÃO EM LEIRIA DE REPRESENTANTES DE 100 ESCOLAS

"Os professores reunidos no Encontro Nacional das Escolas em Luta aprovaram hoje (6/12/08), por maioria, uma proposta na qual exigem que qualquer acordo entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores seja objecto de um referendo."
A única coisa que pedimos é que os sindicatos auscultem e interpretem adequadamente o sentir dos professores", justificou o coordenador do Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores (MMUP), Ilídio Trindade, no final do encontro que reuniu em Leiria cerca de 150 professores representantes de uma centena de escolas de todo o país.
Na ocasião, Ilídio Trindade lembrou que "os sindicatos existem porque existem professores", reiterando:
"É indispensável que os sindicatos representem o verdadeiro sentir dos professores".
"A única coisa que pedimos é que os sindicatos auscultem e interpretem adequadamente o sentir dos professores", justificou o coordenador do Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores (MMUP), Ilídio Trindade, no final do encontro que reuniu em Leiria cerca de 150 professores representantes de uma centena de escolas de todo o país.
Na ocasião, Ilídio Trindade lembrou que "os sindicatos existem porque existem professores", reiterando: "É indispensável que os sindicatos representem o verdadeiro sentir dos professores". Pela minha parte considero que seria loucura neste momento escamotear o trabalho de mobilização dos sindicatos e entrar em rota de colisão com eles. Mas a verdade é que desde o entendimento com o ME (e quem conhece o modo de actuação dos sindicatos, nomeadamente a Fenprof) os professores estão sempre suspensos do mesmo anti-clímax que se deu após a assimatura do famigerado memorando. E actualmente há medo, muito medo nas escolas. Um medo que urge desdramatizar, fruto das pressões e chantagens que todos os dias os professores e os Conselhos Executivos sofrem, e também da actuação de uns quantos, poucos a que saiu a sorte grande e se sentem entronizados.
A luta dos professores ultrapassa hoje em dia largamente o enquadramento sindical e urge iniciar um movimento de reforma dos próprios sindicatos, exigir a extinção da maioria deles e rejuvenescê-los.
Para isso é preciso fazer um debate político sério, democrático e desincrustrar os dinossaurios do aparelho sindical, dando lugar aos novos. Há que também desmascarar dentro das escolas os 'adesivos' que dizem que estão contra o modelo mas que andam num afã frenético para o tentar implementar. São os seguidistas do costumo sempre dispostos a tirar vantagem de situações pantanosas como esta."
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Isto é apenas uma das pérolas num rosário da solidariedade, da união de classe e da inter-confiança entre os membros da agitpro cuja organização reflecte em muito, o carácter e os valores que acarinham e protegem.
Um grande contributo para a longa lista dos que exigem ser ouvidos, em profundo respeito, pelo ME, na qualidade de interlocutores válidos

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