Trabalho de recolha em Cãmara Corporativa:
"Crise internacional — “Há factos sem precedentes, como a crise petrolífera, a crise financeira ligada ao ‘subprime’ ou a crise alimentar.” [Moção de estratégia da Dr.ª Manuela, Maio 2008, p. 9]
Previsões — “Mas o desenvolvimento tecnológico e a globalização em que vivemos tornaram mais difícil a interpretação dos sinais. Às previsões quase infalíveis está a suceder o fenómeno da imprevisibilidade que passou a ser a marca dos nossos dias. O horizonte das certezas passou a ter a duração de minutos, tal a rapidez com que os fenómenos se propagam”. [Dr.ª Manuela, Expresso, 17 de Maio 2008]
Resposta do Governo à crise — “Efectivamente estamos perante uma crise social que atinge especificamente os mais desfavorecidos, a classe média e as pequenas e médias empresas, e, por isso, tudo o que vier ajudar a minimizar os efeitos desta situação difícil, é bem-vindo. Neste contexto, percebe-se o congelamento dos preços dos passes sociais, o aumento dos abonos de família e um ou outro benefício às empresas”. [Dr.ª Manuela, Expresso, 31 de Maio 2008]
Contas nacionais — “Os números hoje conhecidos são uma surpresa melhor do que se estava à espera, são um bom resultado que permite afastar um cenário catastrófico.” [António Borges, Lusa, 14 de Agosto de 2008]
Desemprego — “Pergunta - E o aumento da taxa de desemprego significa que a política económica seguida está errada? Resposta - Não necessariamente, porque o desemprego pode ser o preço da alteração do nosso modelo económico de desenvolvimento”, acrescentando que, “[p]or isso, nenhuma análise objectiva pode ser feita só com base na leitura dos números”. [Dr.ª Manuela, Expresso, 24 de Fevereiro de 2007]
Controlo da despesa — “Todas as medidas de contenção da despesa foram correctas.” [Dr.ª Manuela, Jornal de Notícias, 11 de Maio de 2008]Saúde — “A reorganização da rede hospitalar, que é algo que é correcto fazer-se”. [Dr.ª Manuela, Jornal de Notícias, 11 de Maio de 2008]
Segurança social —“Concordo também com a reforma da Segurança Social”. [Dr.ª Manuela, Jornal de Notícias, 11 de Maio de 2008]
Investimento público [1] — “O novo aeroporto é uma decisão que está tomada e, mais uma vez digo, não pode haver um Governo que venha atrás e que torne a rever o projecto - isso seria contra os interesses do país.” [Dr.ª Manuela, Jornal de Notícias, 11 de Maio de 2008]
Investimento público [2] — “[O TGV] É um tema em que é necessário reunir bastantes informações - as que forem consideradas necessárias - para que possa tomar uma decisão.” [Dr.ª Manuela, Jornal de Notícias, 11 de Maio de 2008]
Investimento público [3] — “O país não tem dinheiro para nada.” [Dr.ª Manuela, TVI, 1 de Julho de 2008]
Educação [1] — “Maria de Lurdes Rodrigues trouxe ao Ministério da Educação uma extraordinária lufada de ar fresco. Pela primeira vez, desde há muitos anos, estão-se a atacar os verdadeiros problemas de um sector fundamental para a acção do Estado.” [António Borges, Público, 18 de Junho de 2006]
Educação [2] — “[O] sistema [educativo] não funciona" e "é preciso alterá-lo", pelo que «alertou mesmo José Sócrates para a necessidade de não mudar o rumo das reformas neste sector: "Acho que vai ser julgado" por essa decisão, disse Ferreira Leite, acrescentando que "daria um voto negativo" a Sócrates caso esse recuo viesse a acontecer.”» [Dr.ª Manuela, Rádio Renascença, aquando da manifestação dos professores em Março de 2008]
Lei das Finanças Locais — “[a] nova proposta de lei das finanças locais cujas linhas gerais, anunciadas recentemente pelo Governo, apontam para a adopção de princípios cuja bondade é indiscutível. De entre eles saliento a intenção de introduzir alguma responsabilidade pela gestão da receita e de consagrar a importância dos limites ao endividamento”. [Dr.ª Manuela, Expresso, 24 de Junho de 2006]
Povo português — “O povo português não tem raízes democráticas profundas. Nem cultura liberal. Por isso, convém ter cuidado. As pessoas não têm predisposição para uma intervenção cívica, estão instaladas na sua vida”. [Paulo Rangel, Visão, 3 de Maio de 2007]
Precariedade — “Qualquer trabalho que se arranje tem sempre um aspecto de precariedade”, esse aspecto é “positivo”. [Dr.ª Manuela, Lusa/RTP, 27 de Maio de 2008]
CGD — “Não há nenhuma razão para que o maior banco português pertença ao Estado.” [António Borges, Diário Económico, 4 de Agosto de 2008]
Regulação financeira — «Borges manifesta-se contra um aumento da regulação, porque quem tem estado no epicentro da crise são “as componentes mais reguladas ou intervencionadas do sistema financeiro”.» [Expresso, 11 de Outubro de 2008]
Subprime — «O economista António Borges defendeu na noite de quinta-feira que “o subprime é uma das melhores inovações dos últimos anos”, demarcando-se assim da convicção generalizada de que este produto financeiro está na origem da presente crise mundial.» [António Borges, Lusa/RTP, 9 de Maio de 2008]
Violência doméstica — Pergunta – “Qual deve ser o grau de empenhamento do Estado no combate ao problema da violência doméstica?” Resposta – “Não creio que ele se resolva. Tem de ser acompanhado e tem sempre de ser tido em atenção que é um fenómeno que existe.” [Dr.ª Manuela, Público, 28 de Maio de 2008]
Governo deve “falar para fora” — “Governar não é um trabalho técnico que se esgota na produção legislativa e não transpõe as paredes do Conselho de Ministros. […] Governar é também e acima de tudo agir politicamente. É falar para fora. É ser capaz de envolver a sociedade nos projectos que se consideram essenciais para o progresso do país […].” [Dr.ª Manuela, Expresso, 23 de Fevereiro 2008]"
Se a esta lista se juntar o que diz JPP e Marcelo Rebelo de Sousa sobre o súbito enriquecimento dos ex-governantes do PSD, ainda há quem pense que o PSD pode ser alternativa para alguma coisa? Para nos governar?
Ao vê-los saltarem para a água, aos magotes e numa correria desenfreada, em busca de qualquer fugaz aplauso, do mínimo protagonismo, Cavaco Silva deve andar a dormir pessimamente!
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