sábado, dezembro 06, 2008

Tem graça, escrevi isto, por aí, ontem às 19:28h


À beira do abismo, a fazer fosquetas... e ameaças de guerra!
"Dez 5th, 2008 at 19:28
Pode ser que me engane, mas creio que está chegado o ponto de não retorno e de viragem para esta questão:
Os sindicatos e os professores já esticaram a corda e agora pedem outras coisas. pedem não, exigem! Exigem tudo!, disse o tal Nogueira.
Para além da Ministra e do E.C.Docente querem também a queda do Governo. E, aí chegados, acho que conseguiram acordar a população para o real perigo que representam os seus mentores.
Ninguém no seu juizo perfeito quer aturar o PCP e o BE no Governo e a ninguém passa pela cabeça que essa seria uma escolha para o País e para a crise que se vive.
Os professores e os sindicatos que os representam foram longe de mais.
Estão à beira do precipício.
E foram eles que lá se colocaram. E quebraram todas as pontes atrás de si.
Sem retorno.Apostaram tudo, mas tudo, numa quimera.
Foram enganados e vão torcer as orelhas.
Muito típico de lutas da pequena burguesia habituada a ser apadrinhada por governos fracos e por dirigentes oportunistas.
Enganaram-se!
É a vida!
-----
Curioso é que o mesmo Nogueira vem agora ameaçar com a guerra. A quem? Ao governo? À democracia? O homem onde pensa que está? E julga-se o quê?

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu não gosto do Nogueira. Ponto.

Vim aqui motivado pela curiosidade de uma diatribe que o homem do PALAVROSSAURUS REX lhe dedica num escrito.

Posso não concordar com tudo o que escreve, mas há por aqui muita razão. E espaço para troca de opinião.

Anti PS Neoliberal disse...

Quem ler de soslaio este e outros posts de MFERRER chega a uma conclusão, que é contra os sindicatos e os trabalhadores, e como é militante ou simpatizante do PS, logo o PS é contra os sindicatos e os trabalhadores, e com uma leitura mais atenta vamos ler nas entrelinhas que o desejado por MFERRER e logo pelo PS era a ilegalização dos sindicatos.

Com isto não quero dizer que os sindicatos e os trabalhadores têm sempre razão, mas neste caso, neste preciso caso, eu que estou muito longe de ser COMUNISTA mas também cada vez mais longe de ser do PS e digo do PS porque me considero SOCIALISTA, estou com estes trabalhadores e os sindicatos, mesmo considerando que Mário Nogueira tem muito a ganhar, em termos políticos com esta luta, mas é assim caro MFERRER a determinação a agressividade é fundamental para que a classe dos professores saia a ganhar desta luta com a ministra.

Cumprimentos

MFerrer disse...

Deixe-se lá, Anti PS, de fazer psicanálise políta. Já na política o meu caro é um desastre...
Quem se arroga Anti-PS e Neoliberal, a que é que se arroga o direito de julgar as intenções dos outros? Gosta da luta dos profs pela manutenção do statos quo? gosta de 50% de reprovações e de marginalizações pagas a peso de ouro pelos contribuintes?
Pois então fique lá com as suas crenças do foro da religião e deixe tranquilo quem quer alterar este estado de coisas na Escola Pública.
Ainda não percebeu que, do que se trata, é da luta entre o velho e o novo? Da querela entre os que nada querem alterar do seu estatuto, contra os que dão oa primado da Escola Pública, o seu verdadeiro lugar e papel?
O que é que posso fazer se vc não entende o que é básico?
Não vale a pena continuar a insultar-me e a por-me rótulos. Tenho mais do que idade e de experiência para gastar a paciência que me resta nalguma coisa válida. Vc não passa de um reaccionário confesso e isso eu não sei como se trata. Nem como se alivia. Os seu émulos do PCP e da CGTP , esses têm outras receitas ..., que me repugnam tanto como a imobilidade das pedras.
Mferrer

MFerrer disse...

Caro Ferreira-Pinto,
Agradeço a simpatia do seu aviso.
no entanto depois de visitar o tal do Cretácio...até fico lisonjeado pela diatribe. A única vez que o contactei limitei-me e dar uma informação dobre um comunicado do ME. Lá no Cretácio não gostam da realidade? Também é natural, homem!
Foram extintos. Lembra-se?
Só espero que desta vez a realidade seja um pouco mais tolerante...
Cumps
MFerrer

Anti PS Neoliberal disse...

Caro MFERRER

Em primeiro eu não sou anti PS e neoliberal, sou sim anti PS neoliberal.

Tem razão, não tenho o mínimo jeito para politico, prometer e não cumprir ou prometer uma coisa e fazer o contrário, não vai muito com o meu jeito.

Está enganado, mas eu desculpo, não andámos juntos na escola nem nos conhecemos, sou a favor da escola publica, mas uma escola publica onde os vários intervenientes possam ter confiança, onde exista colaboração entre os vários agentes, a saber, os alunos os pais e os professores, efectuar alterações contra qualquer destes agentes é um fracasso, como se está a constatar. Um estado de direito e democrático é um estado dialogante.

Essa do velho e do novo faz-me lembrar aqueles que até aqui à 4 meses, mais coisa menos coisa, apregoavam aos sete ventos que a economia não necessitava de reguladores, o verdadeiro regulador era o mercado, quem não pensava desta forma era considerado antiquado, porque vivemos numa NOVA ordem, diziam eles, e desculpe o que vou dizer mas.... deu a merda que deu. O ensino não tem nada de novo, a escola é onde os alunos vão aprender, os mecanismos que o estado tem ao serviço das escolas é que é caduco, os manuais são completamente desfasados da realidade, os alunos hoje, saem da escola com pouca bagagem cultural, no meu tempo aprendíamos muita palha mas o certo é que com o 7º ano, hoje 11º tínhamos uma cultura geral que hoje não se adquire, e pasme-se éramos ensinados por professores com o 5º e 7º ano, hoje 9º e 11º ano, existiam muito poucos licenciados a dar aulas, sabia? isto foi um aparte só para lhe dizer que durante 30 anos mexemos no ensino a belo prazer do ministro que ocupava a cadeira, sem o mínimo rigor técnico, sem efectuar as modificações necessárias ouvindo os professores e os pais, não é com uma catadupa de medidas avulsas que atingiram os professores nestes últimos dois anos, como se de uma derrocada se tratasse, como se os professores fossem os grandes responsáveis por aquilo que de mau se fez no ensino nestas 3 ultimas décadas, a classe politica quando não encontra culpados, não se culpa a ela, culpa sempre o que está mais perto, neste caso foram os professores.