terça-feira, dezembro 16, 2008

Então a gritaria sobre a super, super, supervisão bancária e as centenas de funcionários? Eihn?

A conta ou a vida ! Isto foi um assalto!
Então o tal de Madoff, mas isto é nome de alguém com um pingo de honestidade?, enganou, vigarizou, dona-branqueou e alvesreisou 4/5 do mundo e as super, super, hiper, hiper, jumbo, jumbo-visões não catrapiscaram nada?
Nem um bocadinho?
E aqui em Portugal a enorme histeria que se levantou quando um bando de assaltantes de meia-tijela enganaram umas tantas figuras da alta-roda da finança e da gestão de activos ( mais pareciam passivos , mas isso é outro post!)
Ele, o Madoff pedia dinheiro aos bancos como quem exige que lhe pagassem impostos, "faça-me hoje um depósito de mil milhões , sem falta, que lhe dou 15% dentro de um mês, e os banqueiros super hiper, jumbo controlados e avaliados e essas coisas, iam a correr buscar ao fundo dos seus cofres, a massa dos incautos e iam ainda mais a correr fazer a transferência que estava-se mesmo a ver, era uma dona-branca, uma estafa, um alvesreisismo, uma branqueação descarada e a tal da super, hiper, jumbo-super-visão, não via um boi?
Um tal de Mad Off enganou 4/5 do mundo, atirou para o brejo com o que restava da credibilidade da banca mundial - se é que ainda havia o que mandar para lá !! - e vai de pagar uma fiança? Como no caso aqui da nossa parvónia onde os "administradores" vigaristas e aldrabões de pacotilha que nem conseguiram enganar quase ninguém mas ficaram podres de ricos e tudo e agora diz que vão ter de pagar umas coimas de um milhão de oiros? E as famílias deles estão bem muito obrigado que os paraísos fiscais e outras mordomias o que querem é destes depositantes, gente séria e super- hiper-jumbo-visionada.
E o conto do vigário, que mais parece uma história de embalar comparado com esta rapaziada, tem que ser assumido pelos governos que nada podem fazer senão pagar as contas que os gajos deixaram penduradas. É a "conta ou a vida"!
Que grande ironia do capitalismo selvagem deixado à solta pelas wall streets das chamadas grandes praças financeiras que não passam, deixa-me cá ver, de uma cambada de candidatos a um super-hiper-jumbo-paredon!
É que não há mesmo alternativa: Ou nós, ou eles! A conta ou a vida!
Mas, claro, convém também acabar de vez com qualquer resquício de supervisão bancária. Como? Fácil. Atacando o nosso próprio BdP e a sua equipa de gestores que não conseguem ver o que todos nunca viram, apesar de todas as empresas de supervisão...

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